Bruno Henrique, do Flamengo, vira réu na Justiça do DF por fraude em apostas
Caso Bruno Henrique: Entenda investigação O Tribunal de Justiça do Distrito Federal tornou réus nesta sexta-feira (25), por fraude em apostas esportivas, o ...

Caso Bruno Henrique: Entenda investigação O Tribunal de Justiça do Distrito Federal tornou réus nesta sexta-feira (25), por fraude em apostas esportivas, o atacante do Flamengo Bruno Henrique e o irmão, Wander Nunes Pinto Júnior. A decisão é do juiz Fernando Brandini Barbagalo, da 7ª Vara Criminal do DF. Com isso, Bruno Henrique e o irmão devem ir a julgamento pelo crime -- a data ainda será marcada. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. ⚽ Segundo o Ministério Público do DF, o atleta teria forçado um cartão amarelo durante uma partida disputada contra o Santos, em novembro de 2023, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. “A investigação policial apresentou elementos que indicam que o denunciado Bruno Henrique, de forma deliberada, teria atuado de forma intencional de modo a ser punido com cartão na partida questionada e que Wander Nunes teria contribuído para a ação do irmão ao incentivá-lo a agir de tal maneira, objetivando angariar com isso alguma vantagem financeira", diz Barbagalo no despacho. A denúncia foi recebida com base na Lei Geral do Esporte. O g1 entrou em contato com a defesa de Bruno Henrique, mas não obteve resposta até a última atualização dessa reportagem. Bruno Henrique em aquecimento antes de jogo do Flamengo Marcos Ribolli/Divulgação Na mesma decisão, o juiz: rejeitou tornar os dois irmãos e mais sete envolvidos réus por estelionato -- segundo o MP, cometido contra as casas de aposta; e rejeitou definir medidas cautelares até uma decisão definitiva, como a aplicação de fiança de R$ 2 milhões, proibição de criar contas em plataformas de apostas; veto a apostas diretas ou indiretas e suspensão de contratos de publicidade com casas de apostas. O juiz entendeu que faltou uma condição legal para o prosseguimento da denúncia por estelionato: a representação formal das vítimas — neste caso, as próprias casas de apostas. Com isso, os dois lados podem recorrer. Os réus podem questionar a abertura da ação penal, e o Ministério Público, contestar a rejeição da denúncia de estelionato. Quando forem citados formalmente, Bruno e Wander terão 10 dias para apresentar defesa. Nove denunciados Apostas combinadas: veja mensagens exclusivas da investigação contra Bruno Henrique De acordo com a investigação, Bruno Henrique teria avisado previamente ao irmão, Wander Nunes Pinto, que provocaria intencionalmente um cartão amarelo durante a partida entre Flamengo e Santos. Com a informação privilegiada, Wander teria instigado o irmão a levar o plano adiante e repassado a informação a outras pessoas, para que também apostassem em diversas plataformas. O volume elevado e suspeito de apostas levou as casas a bloquearem os pagamentos. A denúncia do MPDFT inclui os crimes de fraude a resultado ou evento esportivo e estelionato praticado contra as empresas operadoras. Veja abaixo quem são os denunciados e o papel de cada um no esquema, segundo o Ministério Público do Distrito Federal. Caso Bruno Henrique: veja as condutas atribuídas pelo MP do DF a cada um dos denunciados Arte / g1 LEIA TAMBÉM: CASO BRUNO HENRIQUE: entenda o suposto esquema e veja quem foi denunciado por fraude em apostas NÃO FOI DENUNCIADO: Justiça valida acordo com apostador que confessou saber de cartão amarelo a Bruno Henrique Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.